TENENTE CORONEL OSCAR BANDEIRA, natural de Mossoró-RN, nascido a 12 de maio de
1888, filho caçula do casal Odilon Obdolino Pinto Bandeira e de Vicência Amélia
Pinto Bandeira. Ele teve uma infância
difícil. Desde muito cedo. Com a morte do pai, foi afastado da mãe e dos dez
irmãos, para viver em Areia Branca, em companhia da avó. Aos 12 anos seu irmão
Alípio Bandeira trouxe-o para o Rio de Janeiro, para estudar. As primeiras
letras foram-lhe ensinadas por um verdadeiro amigo, em Areia Branca. E a
facilidade e a rapidez com que aprendeu deixaram o mestre admirado
Prestou serviço militar na Fortaleza de Santa
Cruz, no Rio de Janeiro, onde se distinguiu pela maneira bonita, correta e elegante de escrever, o que lhe granjeou
posição privilegiada junto ao chefe, general Pedro Ivo. Era um tímido, um
retraído, mas possuía, acima de tudo, uma vontade extraordinária e, graças a
ela conseguiu estudar sozinho, sem professor, prestando todos os exames no
Colégio Pedro II onde foi brilhantemente aprovado. Aprofundou seus estudos de
línguas: FRANCÊS, ESPANHOL, ALEMÃO, PORTUGUÊS e INGLÊS, especializando-se
nestas duas últimas chegando mesmo, mais tarde, a escrever um livro –
DIFICULDADES E IDIOTISMOS DA LÍNGUA INGLESA – um trabalho excelente de pesquisa
Trabalhou, durante algum tempo, na Fábrica de
Pólvora de Piquete, no Estado de São Paulo, e, por essa época, escreveu
crônicas para um jornal local sob o pseudônimo de ARMANDO ROSAS.
Ingressou no Ministério da Guerra, onde prestou
serviços por mais de 35 anos, a princípio como funcionário civil e, depois, foi
graduado no posto de capitão a 12 de fevereiro de 1919. Aposentou-se no posto
de Tenente Coronel, em maio de 1941, por motivo de saúde.
Oscar casou-se a 9 de fevereiro de 1922 com
DEOLINDA GOULART na cidade de Sumidouro, no Estado do Rio de Janeiro
Oscar Bandeira faleceu às 5 horas do dia 1º de
janeiro de 1958, no Hospital dos Servidores do Estado da Guanabara
FONTE:LIVRO ALIPIO E OSCAR BANDEIRA: UMA INFORMAÇÃO
BUIGRÁFICA, DE VINGT-UN ROSADO, COLEÇÃO MOSSOROENSE, 1981